quinta-feira, outubro 18, 2007

Os flagelos nem sempre são sinais de ofensa


Encontramos um mundo em constante mutação. Quando uma epidemia surge, a reacção mais natural será, sem dúvida, a contestação, não deixando, porém, de ser na sua essência um elemento positivo.
Por um lado, esta posituvidade é originante no campo social de um aumento gradual de uma verdadeira fraternidade, bem como num melhoramento efectivo das relações inter-pessoais. Esta dimensão possibilitará o(s) sujeito(s) a uma evolução progressiva de um estado de “ego” para um estado de “a-ego”, deixando, com efeito, de estar e de ser um ser ôntico fechado em si mesmo para voltar a centrar a sua atenção para um outro que eternamente chama por ele.
Por outro lado, as epidemias, que poderão resultar em pestes, consciencializam o Homem para a sua efectiva debilidade e imperfeição, obrigando-o a rever as suas condutas de modo a, de algum modo, superar as suas reais imperfeições.

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