sexta-feira, novembro 23, 2007

Lenda do Castelo de Bragança ou da Torre da Princesa



Quando a cidade de Bragança era ainda a aldeia da Benquerença, existia uma princesa bela e órfã que vivia com o seu tio, o senhor do Castelo. A princesa tinha-se apaixonado por um jovem nobre e valoroso, mas pobre, que também a amava, e que tinha partido para procurar fortuna, prometendo só voltar quando se achasse digno de a pedir em casamento. Durante muitos anos a princesa recusou todas as propostas de casamento até que o tio resolveu forçá-la a casar-se com um nobre cavaleiro seu amigo. Quando a jovem foi apresentada ao cavaleiro decidiu contar-lhe que o seu coração era do homem por quem esperava há 10 anos, o que encheu de cólera o tio que resolveu vingar-se. Nessa noite, o senhor do Castelo disfarçou-se de fantasma e entrando por uma das duas portas dos aposentos da princesa, disse-lhe que esta seria condenada para sempre se não acedesse a casar com o cavaleiro. Quando estava a ponto de a obrigar a jurar por Cristo, a outra porta abriu-se e, apesar de ser de noite, entrou um raio de sol que desmascarou o falso fantasma. A partir de então a princesa nunca mais foi obrigada a quebrar a sua promessa e passou a viver recolhida numa torre que ficou para sempre lembrada como a Torre da Princesa. As duas portas ficaram a ser conhecidas pela Porta da Traição e a Porta do Sol.

quinta-feira, novembro 22, 2007

Ku-Fu casting pathetic

Kung Fu Casting session - Hilarious!

Rua Sesamo - Egas e Becas à pesca

Lenda dos Idosos




No tempo do bisavô do meu tetravô havia uma tradição que dizia que, quando um senhor ficava velho de mais para trabalhar, os filhos levavam-no às costas pela serra acima até um casebre e deixavam-no lá abandonado para falecer longe de casa e da família, em paz, julgavam eles. Nessa altura, havia lobos na serra e alguns dos idosos eram devorados pelos animais.

Certo dia, um homem levava o seu velho pai às costas, subindo a serra, para o largar. Quando chegou ao alto, deitou o pai e, com pena, tapou-o com uma manta que levava, despedindo-se e afastando-se, a pé. De repente, o pai chamou-o. O filho voltou para junto dele. Então, rasgando a manta ao meio, o triste e resignado velhinho disse-lhe:

- Toma, filho, só preciso de metade.

- Mas... pai, assim vai ter frio! Fique com a manta inteira.

- Não, filho, leva esta metade; chega-me meia. Guarda a outra parte para quando os teus filhos te vierem cá abandonar.

O filho pegou na metade da capa e desceu a serra, angustiado. Sentou-se e pensou : " O meu pai tem razão: quando eu tiver a idade dele, os meus filhos também me abandonarão na serra e, acima de tudo, ele é meu pai." Arrependido, voltou a subir a serra, pôs o pai às costas e levou-o de novo para casa.

A partir desse dia, nunca mais nenhum filho abandonou o seu pai na serra e foi proibida aquela absurda tradição por todas as terras do mundo.

sexta-feira, novembro 16, 2007

O primeiro anúncio

Urge a re-evangelização. É cada vez mais evidente o desinteresse pelo Catolicismo. Daí que, as nossas acções pastorais, se devem virar unicamente para a família, a igreja-doméstica. É ela o seio da primeira evangelização; é ela o seio do primeiro anúncio; ela é núcleo desta re-evangelização. Se queremos revitalizar as nossas comunidades eclesias (e cristãs) teremos que nos cingir aos seguintes objectivos.
Os objectivos do 1º anúncio são:

1- Criar possibilidades reais de encontro com Jesus Cristo e lugares para essa experiência

2- Dar a conhecer as propostas e as exigências do Evangelho

3- Convidar a realizar seriamente uma conversão e adesão a Jesus Cristo e ao Evangelho

4- Acompanhar as pessoas interessadas neste processo

quinta-feira, novembro 15, 2007

Sacerdócio, o dom de Deus à Igreja para a Igreja



Dentro deste ambiente da Semana de oração pelos Seminários torna-se oportuno explicar brevemente o ser da vocação sacerdotal.


Todo o homem está vocacionado. É por meio de um acto de amor que Deus vem ao encontro do homem, chamando-o e congregando-o numa comunidade. Tenhamos bem presente que é Ele que nos escolhe e nos chama. Toda a vocação vem de Deus, é puro dom divino. A vocação sacerdotal é um dom; um dom tão grande que nos impele para o testemunho (evangelização) e para o serviço. O sacerdócio é puro dom de Deus à Igreja e à humanidade. É sempre uma intervenção livre e gratuita de Deus que nos chama: «Não fostes vós que me escolhes-tes; fui Eu que vos escolhi» (Jo 15, 16)
A vocação de cada sacerdote subsiste na Igreja e para a Igreja. Daqui conclui-se que cada presbítero recebe a vocação do Senhor, através da Igreja, como dom gratuito. Daqui resulta um duplo dinamismo indissociável da vocação: o dom gratuito de Deus e a liberdade responsável do homem tornam-se emergentes deste inefável diálogo de amor entre Deus e o homem. A vocação é um dom da graça divina e jamais pode ser um direito do homem, da mesma forma que não se pode considerar a vida sacerdotal como uma promoção simplesmente humana, nem a missão do ministro como simples projecto pessoal.
A liberdade, com efeito, é essencial à vocação, uma liberdade que na resposta positiva se qualifica como adesão pessoal profunda, como doação de amor, ou melhor, de re-entrega ao Doador que é Deus que chama, isto é, como oblação total do eu. «O chamamento – como dizia o Papa Paulo VI – avalia-se pela resposta. Não pode haver vocações que não sejam livres; se elas não forem realmente oferta espontânea de si mesmo, generosas, conscientes, totais», não serão verdadeiras vocações sacerdotais. A oblação livre constitui o núcleo mais íntimo e mais precioso da resposta do homem a este Deus-Amor que chama com amor, ao amor e para o amor.

sexta-feira, novembro 09, 2007

quinta-feira, novembro 08, 2007

O leão e o rato


Um Leão, que dormia sossegado foi despertado por um Rato, que passou correndo sobre seu rosto. Com um bote ágil ele o capturou, e estava pronto para matá-lo, quando o Rato suplicou:

Ora, se o senhor me poupasse, tenho certeza que poderia um dia retribuir sua bondade. Rindo por achar rídícula a idéia, ele resolveu libertá-lo.

Aconteceu que, pouco depois, o Leão caiu numa armadilha colocada por caçadores. Preso ao chão, amarrado por fortes cordas, sequer podia mexer-se.

O Rato, reconhecendo seu rugido, se aproximou, roeu as cordas e libertou-o dizendo:

O senhor riu da idéia de que eu jamais seria capaz de ajudá-lo. Nunca esperava receber de mim qualquer favor em troca do seu; Mas agora sabe, que mesmo um pequeno Rato é capaz de retribuir um favor a um poderoso Leão.
Autor: Esopo

Moral da História:
Os pequenos amigos podem se revelar os melhores aliados.

O boi e a rã



Um Boi indo beber água num charco pisou numa ninhada de rãs e esmagou uma delas.

A mãe das Rãs veio, e, dando pela falta de um dos seus filhos, perguntou aos seus irmãos o que havia acontecido com ele.

- Ele foi morto mãe; ainda a pouco uma grande besta com quatro enormes pés veio à lagoa e pisou em cima dele com sua pata que era rachada no meio.

A mãe, inflou-se toda e perguntou:
- A besta era maior do que estou agora?

- Pare mãe, pare de se irritar - Disse o seu filho - e não fique aborrecida por tentar, eu lhe asseguro, você explodiria antes que conseguisse imitar o tamanho daquele Monstro.

Autor: Esopo
Moral da História:
Muitas vezes, coisas insignificantes, nos desviam a atenção do verdadeiro problema.